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Mostrando postagens de outubro, 2019

POEMA-CORPO

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POEMA-CORPO: A dança da Dança... O desenho da dança... Meu corpo deslocando-se no espaço... Configurações simbólicas                            Psicofísicas  agindo em meu corpo... O que penso: Palavra Falada... O que sou que nem sei se sou Neste gesto que abraça o mundo... Vida em movimento               Momento do gesto                                    Gestação do movimento... Ondas do mar Vento Tempestade Fúria Tempo Invento este momento Minto para mim mesmo... E eis o Corpo! O corpo que repousa e seus modos de repousar. O corpo que dança e suas diversas maneiras de dançar. O corpo do atleta num esforço enorme para se superar. O corpo debilitado do doente ao se deitar no seu leito de morte. O corpo enamorado, o corpo no cio O corpo entrelaçado a ou...

MANIFESTO DA BANANA NANICA.

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MANIFESTO DA BANANA NANICA: Êxtase! É o que interessa? É o que interessa? Todos se foram prematuramente, Nem antropofagia nem tropicália Nos couberam. Polido o esqueleto de Pedro Álvares Cabral, Carnaval, mídia global, Coca-cola, Cocaína... Nem êxtase nem orgasmo total. Deglutimos o Pop, o Parangolé, o picolé da Kibon, Nos resta os restos, as fezes, os ossos, o pó Desta deglutição antro-pó-fágica. Da mídia nada nos resta de original. Ora! Mas tudo é hermético Na desmemoria do país, Então edifiquemos a anti-obra Na efemeridade dos dias. O que é concreto, palpável, invisível, abstrato E o que está além, muito além Do horizonte provável. Delírios plasmáticos? Alucinógenos? Nada a concluir! Criar o código: Apagar todas as palavras de A a Z, Transmutar a matéria é preciso silêncio, Morte. Vida além dos limites da linguagem. Ismos? Códigos para manter a conversa? Ou controvérsias? Diálogos? Logos-tipos ...