O ENGENHEIRO METAFÍSICO
O ENGENHEIRO METAFÍSICO: (ou PARA
LER E ESCREVER O MUNDO)
Texto 2:
Segundo ano de exílio: Mosteiro no Tibet. 26 de Maio de 1969.
A vida é irreal
Dentro da sua irrealidade...
Os mundos estão trocados.
São os mortos que nascem,
Só vamos viver
Quando estivermos moribundos.
Esta é relação
Entre o sono e a vigília.
Tudo que consideramos superior
Participa desta morte.
O que é a arte
Senão a negação da vida?
Tudo está submerso,
Somos sombras errantes
Através de florestas
Povoadas de sonhos.
Cada um de nós somos grãos
De pó
Que o vento que é a vida
Levanta.
Cada um de nós
Vivemos esta mesma ilusão
De supor que sabemos o que somos,
De que temos consciência,
Mas a hora é sempre incerta
E o céu está sempre longe...
Texto 2:
Segundo ano de exílio: Mosteiro no Tibet. 26 de Maio de 1969.
A vida é irreal
Dentro da sua irrealidade...
Os mundos estão trocados.
São os mortos que nascem,
Só vamos viver
Quando estivermos moribundos.
Esta é relação
Entre o sono e a vigília.
Tudo que consideramos superior
Participa desta morte.
O que é a arte
Senão a negação da vida?
Tudo está submerso,
Somos sombras errantes
Através de florestas
Povoadas de sonhos.
Cada um de nós somos grãos
De pó
Que o vento que é a vida
Levanta.
Cada um de nós
Vivemos esta mesma ilusão
De supor que sabemos o que somos,
De que temos consciência,
Mas a hora é sempre incerta
E o céu está sempre longe...

Comentários
Postar um comentário