DEMOSTRATIVO PARA SIMPLES CONFERENCIA.
Contemplar o mundo
E fundir-se a ele
Com o olhar e com o corpo
Deixa-se fascinar
E conduzir tudo com doçura
Sobre a fluidez da forma
Tomar apoio
E se lançar num sobressalto
De perceptível indiferença
O olhar vazio espia
O retorno da luz...
A arte é uma categoria vencida
É sem dúvida
Um pensamento
Que enfrenta a estupidez
Durante um longo tempo
Um largo tempo
O meu olhar frente a frente
Fundido neste crânio oco
A cabeça do morto
A tentação
O desejo
O teatro catatônico
A última instância
O cansaço
A imobilidade
A inércia
A outra face oculta
Do pensamento
Permanecer frente a frente
Da estupidez
Sem estupefação
Eis o que nos resta
Deixar que lentamente
Ela penetre nas pessoas
Que absorva os seus pensamentos
Lentamente
ou então
Denunciar
Os princípios socialmente aceitos
E ressurgir sempre como uma Fênix
Desprezar o mundo aparente
Reduzir tudo a nada
A vontade
A potência
A verdade
Onde a verdade?
A criação humana
Onde?
A inconsciência fundamental
Da moral
Como grande mestra
A sedução do estupor
Que encantou
Com sua autoridade
Tantos mestres do conhecimento
Mestres que discutirão
Valores antagônicos
Crítica da razão pura
Os pressupostos
Desta ou daquela
Inútil valoração
O imperativo categórico
Os seis volumes de Schopenhauer
O elogio a loucura
O humano demasiadamente humano
A moral
Segue princípios
E da mesma forma que encanta
Apavora
Volta-se sobre si mesma
Em determinadas ocasiões
E como um escorpião
Crava o ferrão
No próprio corpo
Toda moral é agonizante
Mas haveria necessidade
De suprimir o Saber
Para dar lugar a Crença?
Mas com que propósito então
Tornar a moral inatacável?
Compaixão?
Perdão?
Retrocesso?
Dogma cristão?
Mas para que viver de ilusão?
Suprimir o desejo pela opressão?
Desilusão
É tudo desilusão
A razão
Foi erigida em tirania
Não mais o mundo dos instintos
Das pulsões
Do inconsciente coletivo
Antagonistas e protagonistas
Do natural desprezo
O mundo é aparência
A arte não existe propriamente
Apenas as poses esclerosadas
Que clamam pelo vazio
Repetição
É tudo repetição
As sensações mais agradáveis
E desagradáveis
As experiências diretas e indiretas
A incompreensão do mundo
E a nossa incompreensão do mundo
Repetição do rito
O reviver o mito
A palavra
A canção
A oração
O verbo
O nomear as coisas em vão
Tudo Repetição
Não estamos mais sós e nus
No universo
Nos revestimos de invólucros
Uma outra pele
Sobre a nossa pele
E nos tingimos de cores inexistentes
Simulacros de sensibilidade
E tudo é transitório
Metafórico
Inconstante
Mas nos etiquetamos
Nos engavetamos
E nos definimos
Segundo os conceitos humanos
O esquecimento sempre a espreita
Nos criticamos
Nos avaliamos
Baseados nestes conceitos
O ponto de vista Científico
Artístico
Filosófico
E todo o contexto
Transitório do mundo...
E fundir-se a ele
Com o olhar e com o corpo
Deixa-se fascinar
E conduzir tudo com doçura
Sobre a fluidez da forma
Tomar apoio
E se lançar num sobressalto
De perceptível indiferença
O olhar vazio espia
O retorno da luz...
A arte é uma categoria vencida
É sem dúvida
Um pensamento
Que enfrenta a estupidez
Durante um longo tempo
Um largo tempo
O meu olhar frente a frente
Fundido neste crânio oco
A cabeça do morto
A tentação
O desejo
O teatro catatônico
A última instância
O cansaço
A imobilidade
A inércia
A outra face oculta
Do pensamento
Permanecer frente a frente
Da estupidez
Sem estupefação
Eis o que nos resta
Deixar que lentamente
Ela penetre nas pessoas
Que absorva os seus pensamentos
Lentamente
ou então
Denunciar
Os princípios socialmente aceitos
E ressurgir sempre como uma Fênix
Desprezar o mundo aparente
Reduzir tudo a nada
A vontade
A potência
A verdade
Onde a verdade?
A criação humana
Onde?
A inconsciência fundamental
Da moral
Como grande mestra
A sedução do estupor
Que encantou
Com sua autoridade
Tantos mestres do conhecimento
Mestres que discutirão
Valores antagônicos
Crítica da razão pura
Os pressupostos
Desta ou daquela
Inútil valoração
O imperativo categórico
Os seis volumes de Schopenhauer
O elogio a loucura
O humano demasiadamente humano
A moral
Segue princípios
E da mesma forma que encanta
Apavora
Volta-se sobre si mesma
Em determinadas ocasiões
E como um escorpião
Crava o ferrão
No próprio corpo
Toda moral é agonizante
Mas haveria necessidade
De suprimir o Saber
Para dar lugar a Crença?
Mas com que propósito então
Tornar a moral inatacável?
Compaixão?
Perdão?
Retrocesso?
Dogma cristão?
Mas para que viver de ilusão?
Suprimir o desejo pela opressão?
Desilusão
É tudo desilusão
A razão
Foi erigida em tirania
Não mais o mundo dos instintos
Das pulsões
Do inconsciente coletivo
Antagonistas e protagonistas
Do natural desprezo
O mundo é aparência
A arte não existe propriamente
Apenas as poses esclerosadas
Que clamam pelo vazio
Repetição
É tudo repetição
As sensações mais agradáveis
E desagradáveis
As experiências diretas e indiretas
A incompreensão do mundo
E a nossa incompreensão do mundo
Repetição do rito
O reviver o mito
A palavra
A canção
A oração
O verbo
O nomear as coisas em vão
Tudo Repetição
Não estamos mais sós e nus
No universo
Nos revestimos de invólucros
Uma outra pele
Sobre a nossa pele
E nos tingimos de cores inexistentes
Simulacros de sensibilidade
E tudo é transitório
Metafórico
Inconstante
Mas nos etiquetamos
Nos engavetamos
E nos definimos
Segundo os conceitos humanos
O esquecimento sempre a espreita
Nos criticamos
Nos avaliamos
Baseados nestes conceitos
O ponto de vista Científico
Artístico
Filosófico
E todo o contexto
Transitório do mundo...
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